LUGARES QUE MARCARAM A VIDA DE JESUS! 2ª parte
No Cenáculo. No Cenáculo aconteceu na vida de Jesus, bem como na vida
dos seus discípulos um divisor de águas. Seria estabelecida e instituída pelo
Senhor naquela reunião a cerimônia fundamental e mais importante para a Igreja
até o Dia Arrebatamento: “A Ceia do Senhor”. Por que a Ceia do Senhor é então
um divisor de águas? A resposta não é difícil de ser observada nas passagens
que registram este assunto, podemos ver a importância da comunhão por meio do
pão (corpo) e do cálice (sangue). No Cenáculo é apontado um traidor, enquanto
os demais seriam conduzidos ao momento máximo de comunhão com Cristo. A
expressão de Mateus é linda quando ele diz que houve por parte de Jesus o
desejo de comer com eles aquela páscoa antes que padecesse; Jesus já sabia o
que iria acontecer com Ele após aquele momento ali, o sofrimento cruel, a dor
da cruz, mas ainda assim amou aquele momento em que estaria participando
daquele ato com eles. Não é comum o homem natural proceder desta forma ainda
mais quando sabe que algo terrível está para acontecer, a tendência é partir
para o desespero, perder o chão como alguém costuma dizer; Cristo, porém,
continuou dando orientações fundamentais e práticas aos seus discípulos como se
nada tivesse acontecido, mesmo sabendo que Satanás já havia encontrado no
coração de Judas um lugar para ser aquele que iria vender o Salvador por trinta
moedas de prata. Jesus sempre será o maior exemplo em tudo e que se for seguido
o seu exemplo, todos sem nenhuma exceção poderá alcançar o direito da comunhão
eterna com o Pai, o Filho e Espírito Santo; está comunhão com a Trindade só é
possível quando o ser humano entende o plano de salvação, recebe Cristo como o
seu Senhor e Salvador, vive a experiência do batismo, e logo está apto para
participar do Corpo do Senhor. O Cenáculo, portanto, vai ser um lugar marcante
na vida de Jesus, porque ali, Ele vai viver o seu último momento de comunhão
com os seus discípulos antes do sacrifício vicário na cruz.
No Getsêmani. Após o ato da última Ceia da páscoa e a instituição
da Ceia do Senhor, com a sua saída para o horto do Getsêmani, é que vamos ter
uma das maiores provas de amor dada por Cristo a nós. Vamos ver como sempre
Cristo chamando o seu pelotão de frente Pedro, Tiago e João para irem orar com
Ele. Pode ser que para os seus futuros apóstolos aquele momento de oração fosse
como os demais, porém eles foram surpreendidos por um fortíssimo sono e não
puderam vigiar com Jesus enquanto Ele orava. Por mais que queiramos culpar a
Pedro, Tiago e João, precisamos ter em mente que em nossa vida tem “momentos”
que não teremos alguém para passar conosco, é o nosso momento, ou confia, ou
confia, não há outro paliativo. O fundamental aqui é ver o comportamento de Jesus em meio ao grande sofrimento que estava por vir, sofrimento este que o levaria a experimentar algo terrível, uma forte agonia. Tendo orado intensamente, Jesus pede ao Pai que passe Dele aquele cálice, porém entende que a vontade do Pai deve prevalecer. Não há um limite que vamos taxar como sendo um tempo exato para orarmos e termos a resposta de Deus, entretanto sabemos que depois de um intenso tempo de comunhão, Deus não deixa só aquele busca, muito menos deixaria o seu Filho. Deus envia um anjo que traz ao Senhor Jesus um conforto algo que Ele estava precisando naquele momento.
Na Cruz do Calvário. Se no Getsêmani a agonia tomou conta da vida de Jesus, a madrugada da quinta para sexta teriam momentos vivido por Cristo com um "requinte" de crueldade indescritível. Os seus fiéis discípulos iriam abandona-lo; aquele anoite fria reservava para Cristo, açoites com instrumentos que lhe causaria dor e sofrimento ao seu corpo, coroa de espinho, foi cuspido, escarnecido, esbofeteado, a ponto como escreve o profeta Isaías que Ele não tinha nenhum parecer ou formosura, a ponto de quem olhava para Ele não ver nada que deixasse parecer que era desejado.
Continua...