quarta-feira, 30 de junho de 2021

Haverá Uma Segunda Vinda De Jesus? 13ª Lição Bíblica dos Juvenis 2º Trimestre 2021


 Haverá Uma Segunda Vinda De Jesus? 13ª Lição Bíblicas dos Juvenis 2º Trimestre 2021

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Lição 01: Profetas Menores: Grandes Mensagens em Pequenos Textos | EBD – Jovens | 3º Trimestre De 2021

 Lição 01: Profetas Menores: Grandes Mensagens em Pequenos Textos | EBD – Jovens | 3º Trimestre De 2021

Objetivos

MOSTRAR a importância dos profetas para o povo de Israel no Antigo Testamento;
REFLETIR a respeito dos propósitos da profecia bíblica na comunicação da vontade de Deus ao seu povo;


COMPREENDER a profundidade das mensagens registradas pelos profetas menores.

TEXTO DO DIA

“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”  (2 Pe 1.21)

SÍNTESE

Os profetas eram homens piedosos; em épocas de crise e corrupção generalizadas, eles foram o recurso emergencial de Deus para despertar o seu povo.

Agenda de leitura

SEGUNDA – 1 Sm 3.1 A palavra do Senhor deve ser estimada

TERÇA – Os 4.6 A falta de conhecimento conduz o povo à destruição

QUARTA – Mq 3.8,9 Movido pela força do Espírito o profeta anunciava o juízo

QUINTA – Pv 29.18 Sem profecia o povo se corrompe

SEXTA – Jr 2.1A profecia era entregue de acordo com a Palavra do Senhor

SÁBADO – 1 Ts 5.20 Não podemos desprezar as profecias

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor (a), graças a Deus por mais um trimestre de estudos da Palavra de Deus. Em geral, ao iniciarmos um novo trimestre, o nosso ânimo parece renovar-se, contudo pedimos a Deus que esta disposição e alegria perdurem em seu coração por todo o trimestre.

Inicie a primeira aula apresentando o tema geral das Lições Bíblicas de Jovens. Diga que serão estudados os livros dos profetas menores; homens profundamente piedosos que em época de crise e corrupção generalizadas, foram o recurso emergencial de Deus para despertar o seu povo.

O comentarista das lições é o pastor Israel Trota. Ele serve ao Senhor na Assembleia de Deus em Bonsucesso – RJ.  É mestre em Teologia Sistemática-Pastoral pela PUC-Rio. Também é Capelão da Marinha do Brasil. Que o Todo-Poderoso utilize cada lição para a edificação de sua vida e de seus alunos.

Orientação Pedagógica

Professor(a), para essa primeira aula sugerimos que seja feito um esboço geral a respeito da divisão dos livros dos profetas menores. Reproduza o esquema abaixo no quadro ou tire cópias para os alunos. Utilize-o na introdução da aula.

 Texto bíblico

2 Pedro 1.19-21

19     E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.

20    Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;

21     Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

INTRODUÇÃO

Grande parte da revelação bíblica do Antigo Testamento foi entregue ao povo de Deus em forma de profecia (Hb 1.1) e sem o dom profético, o povo se corrompia (Pv 29.18). Os profetas possuíam um papel vital na comunicação do plano divino para Israel. Em sua natureza, a profecia era vivaz e alarmante. Às vezes, era exemplificada por meio de atos simbólicos e a finalidade era despertar o povo.

Em uma época em que o cânon bíblico não estava completo e a revelação de Deus estava em pleno desenvolvimento histórico, os profetas representavam a voz de Deus na Terra (Mt 5.17,18). Foram os pregadores da justiça e profetizaram a respeito dos seguintes temas: Justiça social, o verdadeiro culto ao Senhor, a retribuição divina, a importância da família e muitos outros temas atuais e fundamentais para nossa edificação. Os profetas menores apresentaram grandes mensagens em pequenos textos.

I. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

1. O ofício profético.

No Antigo Testamento, a palavra hebraica mais empregada para “profeta” é nabi, cujo significado é “proferir, anunciar uma mensagem”. O profeta era um porta-voz, um embaixador de Deus entre os homens. Um contraste nítido entre o sacerdote e o profeta podia ser facilmente identificado: Enquanto o sacerdote era um representante do povo diante de Deus, o profeta representava Deus diante do povo, era identificado como “o homem de Deus” (Dt 33.1; 1 Rs 13.1; 2 Rs 4.9).

A voz dos profetas era a voz de Deus. Eles falavam em nome do Criador, geralmente por meio da célebre frase: “Assim diz o Senhor”. Deus havia condenado as práticas adivinhatórias cananitas (Dt 18.9-14), mas permitiu que os profetas fossem consultados (1 Sm 9.9). Por quê? Não se tratava de uma consulta meramente movida por adivinhação futurística, mas de instrução prática para uma vida santa. Deus se preocupa conosco e deseja nos orientar para que vivamos segundo sua vontade, que é sempre boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).

2. Quando surgia um profeta?

O cenário da apostasia era um terreno fértil para o surgimento ministerial de um profeta. Em tempos de injustiça social, corrupção sacerdotal, impiedade da realeza e paganismo religioso, quando a decadência moral e espiritual prevalecia, Deus se manifestava entre o povo, vocacionando seus profetas. No Antigo Testamento é possível percebermos que a religião judaica se tornou demasiadamente ritualística (Mq 6.6-8). Os profetas denunciavam a hipocrisia e a religiosidade aparente.

Pregavam um arrependimento sincero, marcado por demonstrações autênticas de um profundo quebrantamento pessoal (Os 6.1; Jl 2.12,13; Zc 1.3,4). Eles eram o recurso emergencial de Deus. Precisamos ter a certeza em nossos corações que nas crises da vida jamais seremos abandonados por Deus. O nosso socorro vem dEle (Sl 121). Ele está constantemente trabalhando em favor do seu povo, até mesmo quando estamos dormindo, Deus está agindo (Sl 127.2).

3. A difícil missão do profeta.

Como “um homem entre os homens” poderia carregar para si a responsabilidade de ser porta-voz de Deus? É por isso que os profetas relutavam diante desta chamada (Êx 3.11; Is 6.5-8; Jr 1.6). O encargo era demasiadamente pesado, entretanto, a glória da revelação atraía-os de tal modo que não conseguiam se esquivar deste ministério. Eles eram homens profundamente piedosos.

A devoção se permutava com a coragem na consecução do propósito de denunciar, exortar, condenar e consolar suas gerações. Deus, em sua Onisciência, escolhia os “valentes” certos para combater o bom combate (Am 7.14; Os 12.10; 1 Co 1.27). Os profetas do Antigo Testamento não se calavam diante das adversidades. Foram perseguidos e sofreram retaliações, mas continuaram defendendo a verdade de Deus. Não se impressionaram com o poder dos reis e nem se fascinaram com a riqueza dos homens.

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II. QUEM ERAM OS PROFETAS

1. Chamados por Deus.

Um ministério profético começava com a experiência da vocação divina (Am 7.14,15). Não existia “autocandidatura”, mas “candidatura do alto”. Era Deus quem levantava e escolhia seus profetas (Os 1.1; Jl 1.1; Jn 1.1). Enquanto o homem baseava-se na aparência para fazer suas escolhas, Deus se valia de questões interiores, não observáveis e não palpáveis (1 Sm 16.7).

Os profetas foram chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo para registrarem suas profecias (Zc 7.7; 2 Tm 3.16; 2 Pd 1.19-21). Esse ministério de caráter urgente fazia parte da atuação dinâmica de Deus entre o seu povo. Enquanto apenas alguns poderiam chegar à realeza e ao sacerdócio, todos poderiam profetizar independente da profissão, do gênero ou da idade, se fossem chamados por Deus.

O ministério profético era mais dinâmico que os demais. A impiedade de vida era o único fator excludente deste ministério. Há pessoas que desejam ser usadas por Deus, mas não conseguem abrir mão da impiedade. Para servir a Deus é preciso negar a si mesmo (Lc 9.23,24). A questão principal não é o quanto queremos ser usados, mas o quanto estamos dispostos a renunciar. Somente assim, seremos separados por Deus para uma função especial.

2. Os intérpretes da religião judaica.

Embora não fossem regulamentados pela Lei, isto não quer dizer que os profetas fossem contrários à ela, o instrumento judaico normatizador.  Pelo contrário, é possível percebermos que a mensagem deles possuía um alinhamento profundo com a Torá (Os 14.1,2). Os profetas atuavam para resgatar os princípios da Aliança de Deus com seu povo, mandamentos que estavam sendo esquecidos e negligenciados no decurso da história (Sf 3.3,4; Zc 7.12). Eles conseguiam enxergar a essência da revelação divina.

Enquanto os homens facilmente se prendiam às regras, os profetas enxergavam o âmago dos princípios que sustentavam as leis. No Novo Testamento, Cristo agiu assim. Os profetas foram os intérpretes da religião judaica. Desenvolveram ideias teológicas com maturidade crescente e demonstraram percepções profundas pelo poder do Espírito de Deus.

3. Os profetas menores.

São divididos em dois grandes grupos: Profetas pré-exílicos (Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque e Sofonias) e profetas pós-exílicos (Ageu, Zacarias e Malaquias). Os profetas que viveram após a experiência do cativeiro babilônico entregaram suas profecias para Judá, pois o Reino do Norte já havia sido destruído pelos Assírios em 722 a.C. Os profetas pré-exílicos são subdivididos entre aqueles que profetizaram para Judá (Joel, Miqueias, Habacuque e Sofonias), para Israel (Amós Oseias) e para outras nações (Jonas e Naum: Assíria; Obadias: Edom).

Os profetas menores profetizaram do oitavo ao quinto século antes de Cristo. Podemos dizer que eles eram homens piedosos e corajosos, com profunda visão espiritual e zelo religioso. Eles possuíam uma posição independente, sem qualquer tipo de relação com os poderes políticos e religiosos vigentes, em alguns momentos, entravam em rota de colisão com estes poderes instituídos, denunciando à corrupção, a hipocrisia, a injustiça e o descaso para com a Lei por parte dos reis e sacerdotes, bem como de toda a nação. Por causa dessa independência pessoal, falavam com liberdade e autoridade.

III. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES

1. Eles suplementavam o ensino.

Os sacerdotes e os levitas eram os responsáveis oficiais pela parte do ensino (Lv 10.11; Dt 33.10; Ez 22.26), todavia, essa função comumente era ignorada pelos seus representantes legais que estavam demasiadamente ocupados com as tarefas recorrentes e diárias da religiosidade judaica. É neste contexto que Deus levantou os profetas com o propósito de suplementar a instrução que tinha sido relaxada pelos sacerdotes. Enquanto o sacerdote era um professor habitual, os profetas agiam como “pregadores avivalistas”.

Eles não possuíam “postos” institucionais. Eram homens de Deus que atuavam paralelamente as lideranças legalizadas. Quando estas se mostravam mortas espiritualmente, surgiam os profetas, como verdadeiros defensores da justiça e da santidade. Às vezes, eram reprimidos pelos sacerdotes (Am 7.10-15), mas os profetas não se abalavam com as reprimendas, pelo contrário, continuavam resolutos em sua missão.

2. Denunciavam as injustiças e anunciavam o juízo.

A profecia dos profetas menores foi o instrumento empregado por Deus para denunciar os absurdos sociais, as irregularidades do culto e dos tribunais da justiça (Mq 3.8). Questões religiosas e civis faziam parte da pauta destes profetas. Eles possuíam uma liberdade proporcionada pelo Espírito, visto que não estavam envolvidos com nenhum tipo de “esquema político ou religioso”. Por causa disto, falavam com autoridade. Os profetas denunciaram os magistrados civis e os líderes políticos que tinham pervertido o juízo (Mq 3.1-3), reprovaram a ostentação conseguida à custa da opressão (Am 2.6-8;3.15;4; Os 4.1,2,11-13;6.8), exortaram os líderes religiosos (Sf 3.4, Ml 1.6) e condenaram a prostituição, a soberba e a vaidade (Os 5.4,5,11).

Todas as grandes sanções disciplinares de Deus para o seu povo foram anunciadas previamente pelos profetas, e Deus concedia a oportunidade de arrependimento para a remoção do juízo. Foi isto que aconteceu, por exemplo, com Jonas. Ao profetizar o juízo para a Assíria, foi surpreendido com o arrependimento súbito e total dos ninivitas. Diante de tal compunção, o juízo anunciado foi removido. Porém, a geração seguinte se voltou para a idolatria e para a prática de crueldade, provocando assim, o retorno do juízo, que logo foi anunciado pelo profeta Naum. Desta vez, a tragédia não seria evitada.

3. Consolavam.

Embora a mensagem dos profetas menores fosse repleta de juízo, ela também possuía consolo divino (Os 14.5-9; Jl 3.18-21; Am 9.11-15; Ob 1.17-21; Sf 3.19,20). A esperança era o forte sentimento que consolava a alma israelita. Levar o povo a obedecer respaldado pelo entendimento e não pressionado pelas ameaças era o maior desafio destes profetas. O consolo era parte integrante da profecia deles, afinal de contas, Deus estava sempre buscando o melhor para o seu povo (Os 2.21-23; Jl 2.22; Zc 8.12). Ainda que a realidade dura e cruel da vida não se encaixasse com as promessas de Deus, o profeta deveria levar o povo a contemplar o porvir e encontrar paz na alma diante deste entendimento.

As mensagens dos profetas ecoavam além da severidade, pois falavam também do amor eterno de Deus por seu povo. O juízo causava despertamento instantâneo, mas era a compreensão nítida do amor de Deus que garantia a manutenção deste despertamento. Paulo declarou que o amor de Deus nos constrange (2 Co 5.14). O amor de Deus nos desafia a agirmos de modo diferente. Esse amor nos salva e nos transforma (Rm 5.8).

SUBSÍDIO

“Deus falou no passado por profetas (Hb 1.1) e a mensagem destes ainda tem relevância para os nossos dias, posto que a Bíblia assevera que ‘toda a Escritura é inspirada por Deus’ (2 Tm 3.16), servindo para a nossa edificação espiritual, ou seja, ‘para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra’ (2 Tm 3.16,17). Porém, é claro que as profecias e orientações do Antigo Testamento devem ser vistas sempre à luz de Cristo.

Os apóstolos Mateus e João, e o próprio Jesus, afirmaram o cumprimento do Antigo Testamento em Cristo (Mt 26.56; Lc 24.47; Jo 1.45).  Jesus ressaltou que toda mensagem da Lei e dos Profetas do Antigo Testamento é cumprida em sua regra áurea, e os apóstolos Tiago e Paulo frisaram que a mensagem dos profetas do Antigo Testamento é essencialmente a mesma da Igreja no Novo Testamento.

Paulo sublinhou também que ‘tudo que dantes foi escrito (no Antigo Testamento) para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança’ (Rm 15.4). Logo, entendemos que as mensagens dos profetas do Antigo Testamento são de máxima importância para a vida espiritual do cristão” (COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Os Doze Profetas Menores. Rio de Janeiro, CPAD, 2012, pp.10,11).

CONCLUSÃO

O profeta convivia com a convicção interna provocada pelo Espírito ao lado da coerção externa procedente da pressão pública. Em sua volta havia um contexto de resistência e reprovação, de modo que o simples ato de entregar uma profecia constituía uma demonstração de compromisso com Deus. Os profetas menores anunciaram a mensagem divina em tempos difíceis. Eles foram corajosos e fiéis a missão que receberam. Também devemos ser zelosos e fiéis em nosso compromisso com Deus. 

HORA DA REVISÃO

1. Qual era o fator fundamental que caracterizava a vida de cada profeta? O chamado divino. Sem ele, não existia o ministério profético. O profeta precisava ser comissionado por Deus para exercer sua missão.

2. Conforme a lição, qual era a grande diferença entre o profeta e o sacerdote? Enquanto o sacerdote era um representante do povo diante de Deus, o profeta representava Deus diante do povo. O sacerdote levava as orações do povo a Deus, o profeta trazia a mensagem de Deus ao povo.

3. Se Deus proibiu as práticas adivinhatórias cananitas, por qual motivo permitiu que os profetas israelitas fossem consultados? Não se tratava de uma consulta meramente movida por adivinhação futurística, mas de instrução prática para a vida.

4. Quando geralmente surgia um profeta? Em períodos de decadência moral e espiritual do povo de Israel, quando a nação estava sendo subjugada pela injustiça social, corrupção sacerdotal, impiedade da realeza e paganismo religioso.

5. Os profetas menores são divididos em dois grandes grupos. Cite-os. Profetas Pré-Exílicos (Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque e Sofonias); profetas Pós-Exílicos (Ageu, Zacarias e Malaquias

A Ascensão de Salomão e a Construção do Templo - 1ª Lição Bíblica EBD - 3ºTrimestre Adultos 2021

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Profetas Menores Grandes Mensagens em Pequenos Textos - 1ª Lição Bíblica EBD JOVENS 3º Trimestre de 2021

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O Relativismo Moral - 1ª Lição Bíblica dos JUVENIS 3º Trimestre 2021

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Lição 12: Céu e Inferno? | EBD – Juvenis | 2° Trimestre De 2021

Lição 13: Haverá a Segunda Vinda de Jesus? | EBD – Juvenis | 2° Trimestre De 2021

Esta lição trata de um assunto muito importante, acerca das coisas futuras. A segunda volta de Jesus é a esperança que o crente tem.

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Lição 02: O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão | EBD – Adultos | 3° Trimestre De 2021

 Lição 02: O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão | EBD – Adultos | 3° Trimestre De 2021

EBD | 3° Trimestre De 2021 | CPAD – Adultos – Tema Do Trimestre: O Plano Divino para Israel em meio à Infidelidade da Nação | Lição 02: O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão

OBJETIVO GERAL

Ressaltar a importância de ouvir bons conselhos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.

I. Elencar as principais causas da divisão do reino;

II. Apresentar as falhas e más decisões de Roboão;

III. Pontuar o pecado de idolatria de Jeroboão.

Texto Áureo

“Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do SENHOR permanecerá.” (Pv 19.21)

Verdade Prática

Os maus conselhos levam o homem à ruina, mas o conselho amoroso tem o poder de nos livrar da morte.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Pv 11.14 Ouvir sábios conselhos direciona o ser humano para decisões seguras

Terça – Is 42.8 Deus é o detentor de toda glória e não a divide com ninguém

Quarta – Gl 5.19-21 O Reino de Deus pertence àqueles que abandonam as obras da carne

Quinta – Pv 12.15 Aquele que sabe ouvir conselhos é sábio

Sexta – Cl 3.5 Toda a idolatria e concupiscência carnal deve ser abolida quando se está em Cristo

Sábado – Pv 15.22 Compreender a necessidade de ouvir conselhos conduz à sabedoria

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Reis 12.1-10,13,14,26-29

1- E foi Roboão para Siquém, porque todo o Israel veio a Siquém, para o fazerem rei.

2- E sucedeu, pois, que, ouvindo-o Jeroboão, filho de Nebate, estando ainda no Egito (porque fugira de diante do rei Salomão e habitava Jeroboão no Egito),

3- enviaram e o mandaram chamar; e Jeroboão e toda a congregação de Israel vieram e falaram a Roboão, dizendo:

4- Teu pai agravou o nosso jugo; agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai e o seu pesado jugo que nos impôs, e nós te serviremos.

5- E ele lhes disse: Ide-vos até ao terceiro dia e voltai a mim. E o povo se foi.

6- E teve o rei Roboão conselho com os anciãos que estavam na presença de Salomão, seu pai, quando este ainda vivia, dizendo: Como aconselhais vós que se responda a este povo?

7- E eles lhe falaram, dizendo: Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe, lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos.

8- Porém ele deixou o conselho que os anciãos lhe tinham aconselhado e teve conselho com os jovens que haviam crescido com ele, que estavam diante dele.

9- E disse-lhes: Que aconselhais vós que respondamos a este povo, que me falou, dizendo: Alivia o jugo que teu pai nos impôs?

10- E os jovens que haviam crescido com ele lhe falaram, dizendo: Assim falarás a este povo que te falou, dizendo: Teu pai fez pesadíssimo o nosso jugo, mas tu o alivia de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.

13- E o rei respondeu ao povo duramente, porque deixara o conselho que os anciãos lhe haviam aconselhado.

14- E lhe falou conforme o conselho dos jovens, dizendo: Meu pai agravou o vosso jugo, porém eu ainda aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões.

26- E disse Jeroboão no seu coração: Agora, tornará o reino à casa de Davi.

27- Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do SENHOR, em Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu SENHOR, a Roboão, rei de Judá, e me matarão e tornarão a Roboão, rei de Judá.

28- Pelo que o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro, e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.

29- E pôs um em Betel e colocou o outro em Dã.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A fim de preparar os alunos para a aplicação desta aula, comece conversando sobre a importância de se pedir orientação a Deus na hora de tomarmos as mais importantes decisões da nossa vida. Fale também sobre o cuidado e o discernimento que devemos ter diante dos conselhos que recebemos. O que vale mais, uma advertência conciliadora ou um conselho que promova a dissenção e divisão? O orgulho de Roboão foi demonstrado ao rejeitar a conciliação aconselhada pelos anciãos, preferindo uma exigência arrogante de submissão do povo. Para incentivar ainda mais a participação de seus alunos, faça a seguinte pergunta: A experiência e a prudência dos mais velhos é fator preponderante para a consideração de seus conselhos e orientações?

HINOS SUGERIDOS: 25,131, 400 da Harpa Cristã

PONTO CENTRAL

Aquele que é capaz de distinguir os bons dos maus conselhos toma sábias decisões.

INTRODUÇÃO

Após a morte de Salomão em 931 a.C., seu filho Roboão subiu ao trono (1 Rs 11.43). Ele foi o principal responsável pela divisão do reino em duas partes: o reino do Norte (Israel) e o reino do Sul (Judá). A fatídica história de insensatez desse rei nos mostrará as consequências de uma má decisão. Essa história nos ensina a dependermos cada vez mais de Deus em momentos que tomamos decisões importantes na vida.

I – AS PRINCIPAIS CAUSAS DA CISÃO

1. A carga pesada de Salomão.

Devido às alianças externas feitas por Salomão, ele não precisou se dedicar às guerras. Seu reinado foi marcado, em parte, pela paz; seu trabalho era proteger, ampliar o Estado e conservá-lo uno. Seus investimentos eram direcionados para construções e projetos arquitetônicos grandiosos, tais como templos, palácios, e tantos outros que marcaram seu governo (1 Rs 5.3-5). Contudo, para que todas essas idealizações se tornassem realidade, a população pagava impostos muito pesados (1 Rs 12.4). Além disso, com o objetivo de colocar em prática os projetos do rei, havia a obrigação do uso da mão de obra de trabalhadores de quase todas as tribos.

2. A divisão do reino.

O autoritarismo do rei Salomão culminou no descontentamento das dez tribos do Norte, em contrapartida, as tribos de Judá e Benjamim, que ficavam ao sul de Israel, participavam ativamente do governo e faziam parte de sua corte. Quando Salomão morreu em 931 a.C., seu filho Roboão foi questionado pelos líderes de Israel, sob o comando de Jeroboão, sobre o aperto vivido por eles. O povo pediu para que Roboão diminuísse sua carga de trabalho (1 Rs 12.4), mas, ao contrário, seguindo o conselho dos jovens (v.10) e não dos anciãos (v.6), Roboão tornou o fardo ainda mais pesado para os trabalhadores (v.11). As dez tribos do norte, sob a liderança de Jeroboão, se rebelaram contra essa decisão e formaram um novo reino, o reino do Norte (1 Rs 12.16-20).

SÍNTESE DO TÓPICO I

A missão de um líder é direcionar seus liderados e não os oprimir.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

É possível que alguns de seus alunos encontrem dificuldades no estudo da Bíblia por falta de orientação ou de um método determinado para o estudo. Às vezes estudamos muito e retemos pouco ou quase nada. Isso, em parte, acontece pelo fato de estudarmos sem ordem e método. Dê a eles as seguintes orientações:

l. Ore ao Senhor dando-lhe graças e suplicando direção e iluminação do alto.

2. Tenha à mão todo o material de estudo: Bíblia, revista, dicionário bíblico, atlas geográfico, concordância, caderno para apontamentos etc.

3. Leia toda a unidade ou seção indicada pelo professor. Procure obter uma visão global dela; o propósito do escritor.

4. Leia outra vez a mesma unidade. À medida que for estudando, sublinhe palavras, frases e trechos-chave. Faça anotações nas margens do caderno ou revista.

5. Feche a revista e tente recompor de memória as divisões principais da unidade de estudo. Não conseguindo, abra a revista e veja.

6. Repita o passo acima.

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II – OS ERROS DE ROBOÃO

1. A repetição dos erros de Salomão.

Ao tomar conselho com os anciãos e com os jovens, Roboão decidiu acatar o conselho dos jovens, demonstrando total despreparo para exercer a posição em que estava (1 Rs 12.8-11). O conselho dos anciãos dizia que a solução do problema era dar às dez tribos o que pediam. Isso significaria desacelerar o projeto de expansão e desenvolvimento do reino, mas também abrandaria os ânimos agitados do povo, evitando assim a ruptura (1 Rs 12.6,7).

2. Os maus conselhos dos amigos de Roboão.

Ao seguir os conselhos dos jovens, Roboão assinou sua própria sentença: as dez tribos se rebelaram e sob seu domínio ficaram apenas duas (Judá e Benjamim). Roboão deu ouvidos aos maus conselheiros e isso o levou à ruína (1 Rs 12.13).

3. O cuidado com os conselhos.

Quando o orgulho se torna o centro de nossas vidas, ficamos à mercê de nós mesmos e não conseguimos discernir entre o bem e o mal; assim foi com Roboão (Pv 28.26). A falta de sábios conselhos pode levar o ser humano ao declínio moral, ético e espiritual, tornando-o empobrecido e decadente.

SÍNTESE DO TÓPICO II

Saber distinguir os bons dos maus conselheiros é essencial no momento de tomar alguma decisão importante na nossa vida.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Primeiramente, Roboão consultou aqueles que haviam servido sob o seu Pai Salomão, provavelmente os que haviam sido relacionados como oficiais em 1 Rs 4.1ss. O conselho que recebeu foi para aliviar a carga dos impostos, pois aparentemente reconheciam que a queixa era justificada. Essa é a primeira afirmação direta em relação aos impostos que Salomão havia instituído; porém, essa taxação está implícita em sua organização fiscal e administrativa (1 Rs 4.7-19) e em suas disseminadas atividades de construção, industrial e comercial, entretanto, pode parecer que muitas das despesas dessas atividades eram cobertas por impostos e taxas coletados dos estados vassalos (1 Rs 10.14,15).

Embora essa queixa tivesse fundamento, ela também pode ter se originado do ciúme e da inveja, pois a maior parte do dinheiro era gasta na cidade de Jerusalém e nas de Judá, ao Sul. Os jovens da própria geração de Roboão insistiam em medidas mais rigorosas, e sua linguagem figurada indicava uma atitude tirânica; eles o aconselharam a exagerar (10), a colocar um certo abuso em sua autoridade, a exceder o rigor de seu pai na medida em que seu ‘dedo mínimo’ fosse mais grosso que os ‘lombos’ (coxas) de seu pai. Escorpiões (11) é uma referência às bordas em farpas na extremidade de um açoite.

Embora tenha procurado o conselho e outros, ele se baseou em sua própria decisão, isto é, aumentar a carga de impostos ao invés de caminhar na trilha de um servo, exatamente o que o rei de Israel deveria ser. Escolher entre ser um egoísta ou um servo é uma decisão que muitos, além de Roboão, já tiveram que tomar” (Comentário Bíblico Beacon: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.315).

CONHEÇA MAIS

“As raízes da divisão nacional. A morte de Salomão abriu caminho para um dos mais traumáticos e decisivos acontecimentos da longa história de Israel: a formal e permanente divisão do reino entre as dez tribos do norte, que doravante passaria a ser chamar Israel ou Efraim e a tribo de Judá ao sul. Embora tenha abalado a nação psicologicamente, a divisão não deve ter causado surpresa ao povo, porque as raízes políticas e ideológicas do cisma eram profundas no passado de Israel.” Para saber mais leia: História de Israel no Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.335.

III – O REINADO E A IDOLATRIA DE JEROBOÃO

1. A rebeldia de Jeroboão.

Jeroboão, filho de Nebate, pertencia à tribo de Efraim, foi o primeiro rei do Norte e reinou por 22 anos em Israel. Ainda jovem, Jeroboão serviu ao rei Salomão, que se agradou de seu trabalho e o nomeou chefe dos servos da casa de José (1 Rs 11.28). Todavia, durante o reinado de Salomão, Jeroboão se rebelou contra ele, e Aías, o profeta, lhe comunicou que Deus o havia escolhido para reinar sobre as dez tribos de Israel (1 Rs 11.29-31). Sabendo disso, Salomão tentou matá-lo, mas sem sucesso, pois ele se refugiou no Egito e lá permaneceu até a morte de Salomão (1 Rs 11.40).

2. Jeroboão, o primeiro rei do Norte.

Após a divisão do reino, Jeroboão foi nomeado rei pelas dez tribos de Israel e estabeleceu seu trono em Siquém (1 Rs 12.20,25). Temendo que a peregrinação dos judeus ao Templo para adoração pudesse promover a reunificação do reino, Jeroboão mandou erigir dois santuários de adoração com bezerros de ouro, um ao norte, em Dã, e outro ao sul, em Betel (1 Rs 12.28,29), a fim de evitar que o povo fosse a Jerusalém. A atitude idólatra de Jeroboão resultou no castigo divino sobre ele e sua família (1 Rs 14.7-14).

3. Consequências da idolatria.

O pecado da idolatria foi um dos principais motivos dos infortúnios do povo de Israel. Deus não admite dar a sua glória a outrem (Is 42.8); por isso, o pecado da idolatria tem como consequência a separação de Deus e a maldição (Dt 11.26-28).

SÍNTESE DO TÓPICO III

O pecado da idolatria foi o responsável pela derrocada de muitos reis na história de Israel. Devemos exterminá-lo de nossas vidas.

SUBSÍDIO DEVOCIONAL

“Jeroboão temia que se o seu povo subisse a Jerusalém para adorar ao Senhor, como a Lei exigia, ele pudesse buscar, com o passar do tempo, a reunificação política. Os seus temores o levaram a estabelecer um sistema que falsificava a religião revelada no Antigo Testamento. Jeroboão escolheu duas cidades há muito tempo ligadas à adoração, Betel e Dã, como centros de adoração. Ele constituiu sacerdotes que eram da descendência de Arão, mudou as datas das festas religiosas, e ofereceu sacrifícios sobre altares levantados em Betei e Dã”.

“Este foi um abandono proposital da religião revelada. No entanto, isso tinha a intenção de imitar a verdade. As falsas religiões geralmente possuem elementos em comum com a fé bíblica. Por exemplo, muitas das grandes’ religiões do mundo pregam a moralidade. Porém, a fé falsificada carece de um ingrediente essencial- a presença e o poder do único Deus, que se revelou a nós” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.205).

CONCLUSÃO

Enquanto Jeroboão praticou a idolatria de forma direta, Roboão se envolveu numa espécie de veneração que, embora oculta aos olhos humanos, produz as mesmas danosas consequências. Os desejos egoístas de Roboão estavam acima da vontade de Deus, o ídolo dele era ele mesmo, sua própria vontade. Quando o crente tem Deus como seu guia, ele não toma conselhos com pessoas que lhe falarão o que ele quer ouvir, mas decidirá por ouvir pessoas que lhe falem a verdade.

PARA REFLETIR

PARA REFLETIR

A respeito de O Reino Dividido: Jeroboão e Roboão, responda:

• Qual foi a postura de Roboão diante do pedido do povo para diminuir a carga de trabalho?

R: Ouviu o conselho dos jovens e tornou o trabalho do povo ainda mais pesado.

• O que pode acontecer ao ser humano na ausência de sábios conselhos?

R: A falta de sábios conselhos pode levar o ser humano ao declínio moral, ético e espiritual, tornando-o empobrecido e decadente.

• Qual rei mandou construir dois santuários de adoração idólatra?

R: Jeroboão.

• Qual foi a principal causa das desgraças do povo de Israel? 

R: A idolatria.

• Quem era o ídolo de Roboão?

R: Ele era ídolo dele mesmo, sua própria vontade.