Lição 13: A Santa Ceia, o Amor e a Ressurreição | EBD – Jovens | 2° Trimestre De 2021
EBD | 2° Trimestre De
2021 | CPAD – Jovens | Tema: O
Cuidado de Deus com o Corpo de Cristo – Lições da Carta do
Apóstolo Paulo aos
Coríntios para os nossos Dias | Lição 13: A Santa Ceia, o Amor e
a Ressurreição
OBJETIVOS
Mostrar as orientações de Paulo a respeito da celebração da
Ceia do Senhor
Conhecer o poema reconhecer do amor
Saber a respeito da Ressurreição e o destino do Cristão
salva
Texto do dia
” O amor nunca falha; mas, havendo profecias serão
aniquiladas; havendo línguas cessarão; havendo ciência, desaparecerá.” (1 Co 13.8)
Síntese
O sacrifício de Jesus na cruz foi o maior exemplo
de amor sacrificial.
Agenda de Leitura
Segunda – 1 Co 13.1 A excelência do amor
Terça – 1 Co 13.7 O amor tudo suporta
Quarta – 1 Co 13.13 A fé, a esperança e o amor
Quinta – 1 Co 15.4 Jesus morreu por nossos pecados,
mas ressuscitou ao terceiro dia
Sexta – 1 Co 15.14,17 Se Cristo não ressuscitou a nossa
fé seria em vão
Sábado – 1 Co 15.20 Cristo Ressuscitou e é as Primícias
dos que dormem
Interação
Com a graça de Deus, encerramos a série de estudos
a respeito da primeira carta de Paulo aos Coríntios. Aproveite essa última aula do
trimestre e reflita com seus alunos a respeito dos principais pontos de 1
Coríntios. Pergunta o que eles mais gostaram de estudar nessa
primeira carta. Faça um resumo dos temas que foram tratados em série no
trimestre com oração de gratidão a Deus por esse tempo de aprendizado. Procure
ver os alunos que mais faltaram no trimestre. Converse com eles, procure saber
o motivo das faltas porém não faça cobranças. Ouça o que o aluno tem a dizer,
procure ajudá-lo. Fale a respeito da importância da escola dominical e da assiduidade.
Orientação Pedagógica
Professor(a) prezado(a), para concluir o trimestre,
Reproduza o quadro abaixo e veja com os alunos os principais pontos de 1
Coríntios.
TEXTO BÍBLICO
1 Coríntios 11.23-25
23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos
ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai,
comei: isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de
mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o
cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto,
todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Introdução
Nesta última lição do trimestre, mudaremos a
respeito da ceia do senhor, o poema do amor, a ressurreição e o destino dos
salvos por Cristo Jesus.
I – ORIENTAÇÕES A RESPEITO DA
CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
1. Paulo repreende as dissensões durante a
celebração da Ceia do Senhor (11.17-22). As igrejas do primeiro século participavam de uma
refeição comum que tinha por objetivo principal a comunhão dos membros, chamada
ágape. Com o passar do tempo essa celebração se uniu com a comemoração da Ceia
do Senhor. Todavia, durante essa celebração os irmãos em Corinto com melhores
condições comiam suas refeições em separado das demais pessoas (vv. 18-20).
Paulo chega afirmar que “enquanto um passa fome, o outro fica embriagado”
(v.21). Ele reforça: “desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada
têm?” (v.22). Os que chegavam mais cedo não esperavam pelos demais (v.33). O
apóstolo afirma que não podia louvá-los pelo comportamento à mesa (v.17).
2. Um olhar para o passado: O modelo da Ceia do
Senhor (11.23-25). Os
Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas)
narram sobre a última ceia de Jesus com seus discípulos, mas eles foram
escritos a décadas depois das Cartas aos Coríntios. Olhando para trás, a Ceia
do Senhor apontava para a centralidade da morte de Cristo (vv. 24,25). O pão
simbolizava o corpo de Cristo “que é partido por vós” e o suco de uva
simbolizava o sangue vertido na cruz. A base para absolvição de todo pecador no
julgamento divino é a morte de Cristo. Por isso, a orientação de Jesus para
celebrar a Ceia do Senhor em memória da sua morte. A morte de Jesus e seus
efeitos não podem ser esquecidos pelo cristão, quanto mais for lembrada mais
gratidão o crente vai demonstrar. Graças à celebração da Ceia do Senhor, os
crentes estão periodicamente lembrando a morte do Senhor, porém, nem sempre com
o devido respeito e reverência.
3. Um olhar introspectivo: O autoexame preventivo
para não ser condenado (11.26-32). Celebrar a Ceia do Senhor é testemunhar a morte e
ressurreição de Jesus, enquanto se aguarda o arrebatamento da Igreja. Todavia,
Paulo afirma que alguns irmãos coríntios estavam participando da Ceia para “sua
própria condenação” (v.29). A atitude dos crentes de Corinto durante a
celebração era “indigna” por “não discernir o corpo do Senhor”, um reflexo da
vida prática deles. Por isso, Paulo recomenda que ao participar da celebração
da Santa Ceia, cada um examine a si mesmo para
não ser condenado com o mundo (11.27-29).
O autoexame deveria ser feito como igreja e
individualmente. Paulo destaca que deveriam ser revistas as atitudes
contraditórias que estavam ocorrendo na própria Ceia do Senhor, que refletiam o
dia a dia deles, para uma correção de rumo. A Ceia do Senhor aponta para a cruz
de Cristo. Nela, o participante deve se ver crucificado com Cristo, caso
contrário deve rever suas atitudes para não ser condenado com o mundo
(v.32).
II – O POEMA DO AMOR
1. A causa das divisões na comunidade de Corinto
era a falta de amor. O texto
do capítulo 13 da Primeira Carta aos Coríntios traz um dos mais belos poemas de
todos os tempos, também conhecido como “o hino do amor”. Na Carta ele deve ser
interpretado à luz de seu contexto, ou seja, os constantes conflitos e divisões
da igreja em Corinto. A vida na igreja , para que seja fraterna e feliz, exige
a prática do amor. Sem o amor, a igreja deixa de ser um local seguro e acolhedor.
O poema do amor deixa claro que ele se manifesta nas coisas mais simples do
cotidiano. Paulo mostra que a falta de amor é a principal causa das divisões na
igreja.
2. A proeminência do amor sobre os dons (13.1-7). Paulo termina o capítulo doze
aconselhando os coríntios a buscarem os melhores dons e ele os apresentaria “um
caminho ainda mais excelente” (12.31). Na sequência, apresenta o poema do amor
para mostrar como os dons deveriam ser utilizados. A igreja em Corinto se
orgulhava da grande manifestação dos dons espirituais nas reuniões, em especial
os dons de línguas e as profecias. O apóstolo assevera
que os dons sem o amor, não valeriam de nada.
Então, Paulo passa a mostrar as características do
amor: Ele é paciente, prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não é
orgulhoso, não é inconveniente, não se irrita, não guarda rancor, não tem
prazer na injustiça, tem prazer na verdade, tudo perdoa, tudo crê, tudo espera
e tudo suporta (134-7)
3. A perenidade do amor: Ele jamais passará (1 Co
13.8-13). Nós
sabemos que os dons e serviços são importantíssimos para a igreja, mas eles não
permanecerão para sempre. Contudo o amor jamais passará! Paulo assegura que
somente quem tem maturidade espiritual é capaz de demonstrar o amor verdadeiro.
O amor é como uma característica genética de Deus, que comprova a paternidade
divina. A maturidade cristã supõe a fé, a esperança e o amor, todavia, a maior
das virtudes é o amor (v. 13).
Segue o Vídeo Adicional da Lição👇
III – A RESSURREIÇÃO E O DESTINO DO CRISTÃO SALVO
1. A fé na ressurreição de Jesus é a garantia da
vida eterna com Deus (15.1- 34). Paulo, antes de chegar a Corinto, teve uma
experiência amarga em Atenas. O público estava atento à mensagem dele. Mas,
quando o apóstolo fala a respeito de Jesus e de sua ressurreição (anástasis),
os gregos pensavam se tratar de um paroleiro ou um pregador de deuses estranhos
(At 17.18). Assim, a rejeição foi imediata (At 17.32,33). Os gregos acreditavam que a
alma era imortal, nas vivia aprisionada no corpo mortal. O corpo era visto como
impedimento para a alma se realizar plenamente.
Em Corinto não era diferente e mesmo algumas
pessoas da igreja voltaram a ter dúvidas a respeito da ressurreição. Então,
Paulo reafirma a fé na ressurreição de Jesus que garante a vitória definitiva
sobre o pecado (1 Co 15.20-28). Ele afirma que “se esperamos em Cristo só nesta
vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19).
2. Deus dará aos crentes salvos um corpo glorioso
(15.35-50). Para falar
a respeito da ressurreição dos salvos e a transformação espiritual do corpo,
Paulo usa a imagem do grão de trigo, que deve morrer para gerar vida (1 Co 15
35 – 3 8 ). Paulo ensina que corpo e sangue não podem herdar o Reino de Deus
(15.50): “ Semeia-se o corpo à corrupção, ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória.
Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se
corpo animal, ressuscitará corpo espiritual […]” (15.42-44). Deus dá a cada sem
ente o corpo que quer (15.38). Ao salvo dará um corpo glorioso.
3. Os crentes salvos e que estiverem vivos na
última hora serão arrebatados (15.51-58). Entre os gentios havia muitas
dúvidas a respeito da ressurreição. Para eles, a morte era um dos
pré-requisitos para a ressurreição. Uma de suas preocupações era de Jesus
voltar e estando vivos não terem seus corpos transformados. Paulo os
tranquiliza ao afirmar que no arrebatamento “nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num abrir e fechar de olhos os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Co 15.51.52).
Jesus transformou o instrumento de tortura e
humilhação para os gentios, e a maldição para os judeus, em um
sinal de salvação e ressurreição para os cristãos. Quando Cristo se manifestar
os cristãos salvos serão semelhantes a Ele (1 Jo 3.2), revestidos da
incorruptibilidade e da imortalidade (1
Co 15.54). Paulo conclui o capítulo 15 dizendo: “Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (v.58).
SUBSÍDIO 1
“Beber o cálice Na noite em que a Páscoa foi transformada na Santa Ceia,
Jesus tomou o cálice, deu graças e ofereceu aos seus discípulos, dizendo:
‘Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por
muitos, para remissão de pecados’ (MT 26.28). Essa linguagem é simbólica. E o
vinho no cálice era o símbolo do sangue de Jesus. A palavra aliança
(testamento) significa um convênio solene e formal entre duas pessoas ou
grupos. Geralmente, para se oficializar uma aliança, matavam um animal e comiam
juntos a carne dele como sinal de amizade e boa fé. De fato, a palavra hebraica
berith (aliança) significa ‘comer em conjunto’ ou ‘amarrarem’.
A ceia da aliança mostrava que os dois membros em
ou partidos aceitavam os termos do convênio. No Antigo Testamento, houve
várias alianças entre Deus e os homens, como
as que Ele fez com Noé e Abraão.
Toda aliança consiste em quatro partes: as pessoas, as condições, a garantia de
cumprir as promessas e os resultados do cumprimento dos convênios. Examinemos a
aliança que Deus fez com Noé em Gênesis 9” (HOOVER, Thomas Reginald.
Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro, CPAD, 1999. p. 91).
SUBSÍDIO 2
“Após encerrar seu ensino sobre dons espirituais e
cultos bem ordenados, Paulo aborda mais um problema. Alguns membros da igreja
em Corinto afirmavam que os mortos não ressuscitariam (1
Co 15 12 ). Paulo apresenta as provas da ressurreição de Jesus
como evidência daqueles que estão ‘em Jesus’ e que também ressuscitarão.
Satanás continua tentando convencer as pessoas de que não há vida após a morte.
Na tentativa de destruir a evidência da ressurreição de Jesus, alguns sugerem
que Ele não morreu, somente desmaiou para depois recuperar a consciência no
túmulo. Outros dizem que voltou a viver apenas na mente dos seus discípulos.
Essas pessoas deveriam ser corrigidas. O enterro de Cristo constitui um elemento importante, pois prova que Ele realmente morreu (Jo 19.33). Sua ressurreição constitui evidência de que Deus aceitara seu sacrifício, sendo parte integral das Boas Novas pelas quais somos salvos. As múltiplas ocasiões em que Ele apareceu aos seus conhecidos testificam a sua ressurreição” (HOOVER, Thomas Reginald. Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios. Rio de Janeiro, CPAD, 1999. p. 132).
EBD | 2° Trimestre De
2021 | CPAD – Jovens | Tema: O
Cuidado de Deus com o Corpo de Cristo – Lições da Carta do
Apóstolo Paulo aos
Coríntios para os nossos Dias | Lição 13: A Santa Ceia, o Amor e a Ressurreição
Conclusão
Nesta última lição do trimestre estudamos
temas relacionados à cruz de Cristo. Vimos que a celebração da ceia do senhor
aponta para a cruz de Cristo. Aprendemos também a respeito do poema do amor que
reflete sua Plenitude no amor oferecido por Jesus na cruz e que nunca passará,
e a ressurreição de Cristo que garante a nossa ressurreição
HORA DA REVISÃO
1. Para quem apontava a Ceia do Senhor? Olhando para trás, a Ceia
do Senhor apontava para a centralidade da morte de Cristo (vv. 24,25).
2. O que simboliza o pão na Ceia do Senhor? O pão simbolizava o corpo de
Cristo “que é partido por vós”.
3. O que simboliza o suco de uva na Ceia do Senhor? O suco de uva simbolizava o
sangue vertido na cruz.
4. Qual é a base para a absolvição de todo
pecador? A base
para absolvição de todo pecador no julgamento divino é a morte de Cristo.
5. Em qual capítulo da Primeira Carta aos Coríntios
encontramos o chamado “poema do amor”? No capítulo 13.
EBD | 2° Trimestre De
2021 | CPAD – Jovens | Tema: O
Cuidado de Deus com o Corpo de Cristo – Lições da Carta do
Apóstolo Paulo aos
Coríntios para os nossos Dias | Lição 13: A Santa Ceia, o Amor e a Ressurreição
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